esta vida é uma viagem, pena eu estar só de passagem

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

me reuse

Sinto te um pouco distante, Berenice, aquele abraço que me deu na noite embriagada em que tivemos de nada serviu, me deste um beijo molhado e azedo que pouco temi pra disfarçar-te um sorriso. O que tens feito nesses dias de minha ausência? Na ausência do meu calor, do meu amor? Confesso a ti, Berenice, que temo, que tremo, pois sinto-te cada dia mais distante de mim.
Você se lembra da minha roupa preferida? da minha bebida preferida? ou como eu gosto de colocar o Nescau no copo antes de colocar o leite? Voce se lembra de mim, Berenice? Teu azedume e tua rancorosidade andam tao estampados na tua testa, no teu olhar, tanto quanto no teu sorriso, nos teus falsos risos.
Aiai Berenice, se soubesses o quanto meu coração vagabundo anda partido procurando um unico pulso que resta que bate por ti, eles estao estagnados, parados, congelados, talvez falte teu calor, não sei o que falta, não sei o que resta, sei que apetece de algo que seja bom, de algo que seja de coração.
Devo-te confessar meu amor, minha flor, minha menina, que ando apaixonado, meu coração anda em outros ares. Me reconquiste, Berenice, me reame, me reclame, me reconquiste, me chame, me chame de amor, de meu bem, me chame pra perto mesmo se longe estou, mesmo se longe estou ao teu lado, me chame pra perto, pra dentro, pro coração. me busque de volta, Berenice.
Me chame de volta, Berenice.
Me chame de volta, Berenice.
Me perca de vista, mas me chame de volta, Berenice.